Embora os resultados ainda sejam inexpressivos no Brasil, o F-Commerce (prática de comércio eletrônico dentro do Facebook) é tendência e vem ganhando gradativamente adeptos.
A lógica parece simples. O número de consumidores em e-commerce cresce exponencialmente e esse mesmo público formam as redes sociais.
Então por que não unir ambas as funcionalidades em uma mesma plataforma?
Pesquisas apontam que 80% das pessoas são predominantemente dispostas a experimentar um novo produto ou serviço quando indicados por um amigo.
Aproveitando essa característica natural, o Facebook introduziu em sua plataforma a possibilidade do desenvolvimento de lojas virtuais integradas a Fan Pages.
Em tais lojas é possível realizar todas as etapas para a aquisição de um produto, desde a escolha do que se deseja comprar até a finalização da ação através do pagamento via cartão de crédito.
Como as funcionalidades padrão da rede social, também é possível compartilhar as ofertas em forma de posts com amigos ou grupos além de curti-las.
Conceitos de Social Commerce despontam como tema de discussão e geram interesse entre empreendedores que investem em negócios virtuais.
Várias soluções de aplicações para F-Commerce encontram-se em uso, porém ainda são consideradas extremamente generalistas.
Tais soluções, no geral, possuem recursos abrangentes destinados a qualquer modelo de negócio, o que dificulta o direcionamento a nichos específicos.
Com o intuito de solucionar essa deficiência e auxiliar a criação de campanhas direcionadas, a empresa Payvment conhecida no meio por desenvolver soluções de e-commerce para o Facebook, criou o Shopping Mall, uma rede composta por varejistas dos mais variados segmentos.
A ferramenta realiza indicações personalizadas através da análise das preferências cadastradas no perfil de cada usuário, dos likes gerados e do histórico de compras já efetuadas.
As indicações são feitas com base em produtos de comerciantes que compõem o shopping na rede social.
No mesmo segmento, o brasileiro Social Shop tem se tornado referência.
Dentre suas principais funcionalidades estão a integração ao grupo Buscapé, onde os produtos da loja são vinculados ao comparador de preços.
O template pode ser totalmente personalizado, assim como regras de frete, formas de pagamento, avaliação de compradores, controle de estoque, envio de vales-presente e integração com o Google Analytics.
Outro destaque é o Facebook Offers. Lançado no inicio de 2012, possui uma estrutura interessante.
A ferramenta permite a geração de cupons de promoções e descontos por comerciantes da rede.
Esses cupons são enviados a fãs de uma marca / produto através do feed de notícias. A ideia é que eles sejam resgatados em seus estabelecimentos de origem.
Atualmente, talvez, um fator ainda deva ser reavaliado para a decolagem e maior adesão ao F-Commerce.
Os usuários possuem concepções definidas e distintas sobre cada ferramenta e talvez ainda não tenham assimilado a integração.
De modo geral, a visão da maior parte das pessoas é de que sites de busca servem somente para buscas, redes sociais para o fortalecimento de relações pessoais e compras devem ser realizadas sempre em plataformas unicamente de e-commerce.
Mas, será que essa visão distinta das plataformas permanecerá a mesma nos próximos anos?
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