Problemas com capital? Você pode estar cometendo este erro

Escrever as regras do trabalho, escolher o próprio caminho, definir em que ritmo se dará a projeção profissional, ter liberdade de decisão, aprimorar habilidades dentro do seu ritmo e acima de tudo, desempenhar atividades que exerçam impacto positivo na sociedade…

Tais elementos a tempos são o desejo de muitos brasileiros.

Algumas pessoas já nascem com o espiríto do empreendedorismo  aflorado, outras o desenvolvem com o tempo.

Não importa, o fato é que cada vez mais se tem buscado a autorealização por meio de atividades que estejam alinhadas ao nosso propósito de vida.

A busca por um sentindo maior na vida profissional está cada vez mais evidente em todas as gerações.

A remuneração deixou de ser o principal fator de motivação em uma relação de trabalho, dando lugar ao desenvolvimento pessoal e a possibilidade de realizar algo que possa fazer diferença no mundo e na sociedade.

Não é por acaso, mesmo com todas as dificuldades, que o número de empreendedores no país cresceu 44% nos últimos 10 anos (segundo pesquisa realizada pela Endeavor).

A pesquisa revela também que a cada 4 brasileiros, 3 possuem o desejo de abrir o próprio negócio, representando uma significativa parcela da sociedade e demonstrando o sentimento implícito que a maioria das pessoas carrega de serem as responsáveis pelo seu próprio destino.

Ironicamente, segundos dados do SEBRAE (2013), 56% das empresas fecham suas portas nos primeiros 3 anos de atuação.

As justificativas para esse índice são inúmeras, como endividamento, contratação de mão-de-obra desqualificada, não cumprimento de metas e prazos, falta de conhecimento em gestão financeira, marketing, tecnologia e até mesmo pela ausência de estudo sobre o perfil do consumidor que se deseja atingir.

Ainda existem muitas pessoas por aí embasando seus negócios e confiando em seu “feeling” (termos elegante para expressarmos “achismos”).

A máxima de que não existe sorte e sim uma mistura de conhecimento e muita preparação prevalece, tanto nos casos de empreendimentos bem sucedidos como nos mal sucedidos.

Em maioria, além dos fatores citados anteriormente, possuir uma mentalidade empreendedora é fundamental e determinante para o desenvolvimento de uma carreira ou um negócio, não importando seu segmento.

Uma simples sacada, um pequeno detalhe ou uma abordagem diferenciada sobre um determinado assunto, a princípio pode parecer insignificante, mas pode fazer toda a diferença nos resultados que iremos obter.

Todos nós empreendedores somos sonhadores natos, bombardeados a todo momento por novas ideias e novas possibilidades.

Temos a vontade de alguma forma mudar o mundo ou conjugar nosso desejo de independência juntamente com algo que possa favorecer também a outras pessoas.

Porém, entre a idealização e a realização de um projeto, existe um longo caminho, e nele nos deparamos com um dos principais fatores que atuam como barreira no processo de se tirar uma ideia do papel, o capital.

Eu cresci com a mentalidade de que precisamos sempre ajustar nossos objetivos ao orçamento atual. Se ganhamos R$ 3.000,00 por mês, precisamos equalizar nossas pretensões a esse valor. A questão é:

Seria essa a melhor abordagem?

Até que ponto esse modelo de pensamento pode atuar como um fator restritivo e limitante para a realização dos nossos sonhos e projetos?

Arriscaria dizer que totalmente!

A maioria das pessoas vive dentro de um modelo mental (inconsciente) que prega a seguinte regra: Se temos um capital “X”, ele é o teto, é a fronteira que não podemos ultrapassar.

Esse modelo torna “X” uma verdade absoluta e irrefutável de limite, onde se analisa primeiramente o orçamento e posteriormente se avalia as opções ao alcance.

Isso acontece porque tendemos a acreditar, agir e tomar decisões com base nas informações que lemos e ouvimos com mais frequência, envolvendo inclusive nossas crenças (cuidado com este ponto), o que nem sempre pode ser positivo.

Se você já está com o cartão de crédito na mão pronto para utilizá-lo, calma!

Não quero dizer que você deve gastar além do capital que possui. Longe disso.

Uma abordagem mais coerente e empreendedora para situações desse tipo seria identificar o que é necessário para alguma realização e partir em busca de fontes, maneiras ou meios que permitam alcançar o que é preciso.

Uma possível solução para busca de capital extra pode ser uma permuta, uma nova parceria, a criação de um novo serviço / produto para clientes atuais, a busca por novos clientes, etc.

Não se limite!

Ao invés de cortar despesas ou restringir o sonho (como é tradicional), concentre forças para obter recursos, sejam eles quais forem.

Essa é a hora de ser criativo!

Foque em ganhar mais, não em gastar menos. Entendo a necessidade de trabalharmos sempre procurando reduzir custos e despesas no processo produtivo, mas acredito que esse não deva ser o enfoque principal.

Essa mudança de pensamento foi uma quebra de paradigma em minha vida e posso dizer que foi de fundamental importância em minha trajetória profissional.

Quando me dei conta dessa possível mudança de perspectiva, passei a utilizar o processo inverso para tomada de decisões.

Primeiramente defino o que quero realizar, depois avalio como e onde buscarei os recursos necessários.

Essa abordagem, além de estimular o planejamento, a definição de metas e objetivos claros (primordiais a qualquer empreendedor), favorece o desenvolvimento de diversas habilidades como a busca constante de conhecimento, iniciativa, criatividade, proatividade, persistência, disciplina, foco em resultados e a capacidade de análise.

Certamente, esta pode não ser uma abordagem simples de ser incorporada, pois atua em um ponto crítico da nossa personalidade, a zona de conforto, trazendo a responsabilidade sobre tudo que acontece em nossas vidas às nossas próprias decisões.

Isso costuma machucar! Algumas verdades não são fáceis de serem aceitas.

Embora tentemos intimamente negar, somos propensos a realizar o que é mais fácil, cômodo e conhecido, mesmo tendo a consciência de que esse comportamento pode ser desastroso.

Se você quer cantar e não encontra oportunidade, crie um recital para se apresentar.

Sonha em viajar mas não tem dinheiro, venda produtos pela internet.

Adora educação mas não tem tempo para dar aulas, grave vídeos e disponibilize no Youtube. Uma hora do seu trabalho poderá representar infinitas horas de reprodução do seu ensinamento.

Pergunte a si mesmo: Qual é o meu sonho? O que posso fazer para transformá-lo em realidade?

Saia da zona de conforto o quanto antes, defina objetivos claros, quebre os objetivos em metas menores e mensuráveis, planeje como será o caminho que terá que percorrer, o que precisará durante o trajeto e como fará para obtê-los (sempre tem um jeito).

Parta para ação. Sem riscos não há evolução e tampouco realização!

Se você possui poucos recursos, não foque em gastar menos, mas sim em como poderá ganhar mais.

Funcionou para mim e certamente também funcionará para você!

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