Growth Driven Design: 3 erros comuns

Nos últimos anos é inegável e perceptível a crescente adesão ao digital, onde a internet tem se mostrado o centro da comunicação, seja ela pessoal ou empresarial.

Diante desse cenário, um website é o primeiro local onde potenciais clientes buscam informações sobre produtos e serviços, e dependendo da complexidade do que é comercializado é onde concretizam a compra sem intermediários.

Assim, um website tornou-se peça central de qualquer estratégia de Marketing Digital, sendo um de seus elementos mais importantes.

Já é quase senso comum que com planejamento e dedicação é possível transformar um website em uma máquina de vendas que nunca para de trabalhar, educando visitantes e aumentando a percepção de valor sobre uma marca ininterruptamente.

Porém, para que isso aconteça é necessário o uso de metodologias!

Uma das mais utilizadas no mercado para essa finalidade é o Growth Driven Design, onde um website é estudado e melhorado constantemente com base em dados gerados pelas interações dos seus visitantes.

Melhorar a performance de websites e conteúdos digitais por meio de dados é um assunto em crescente projeção no contexto empresarial, tanto que novas profissões estão surgindo especificamente para tratá-lo, como é o caso dos Cientistas de Dados, que estudam dados de inúmeras fontes de modo a gerar conhecimentos que embasam tomadas de decisão.

Apenas para ilustrar, segundo pesquisas, em média 73% dos negócios que até então não faziam nenhum tipo de estudo buscando medir e melhorar a experiência dos usuários pretendem fazê-lo de alguma forma nos próximos 12 meses, e para isso, irão utilizar para melhorar seus resultados a metodologia Growth Driven Design ou alguma de suas variações.

Nós, como agência digital, já temos percebido a rápida adesão aos processos de Desenvolvimento Orientados a Crescimento.

Atualmente, 35% dos nossos clientes já migraram de planos convencionais para o GDD (Growth Driven Design) e alcançaram com isso, nítido crescimento.

Porém, por ser uma metodologia nova no mercado e que envolve rotinas que a maioria das empresas estão pouco familiarizadas (quando se trata da construção de websites), muitas delas têm dificuldade em desapegar de antigos processos, travando o projeto ou colocando em risco seus resultados.

De modo geral, na grande maioria dos casos que ocorreram conosco, os problemas partiram de 3 pontos principais, os quais falarei em detalhes a partir de agora no decorrer deste post. Vamos lá?

Pressa em lançar o website sem as informações necessárias para criar a primeira hipótese

Um dos itens mais importantes a considerar antes da reconstrução ou criação de um website é o nível de compreensão que a empresa tem do seu público alvo e o que ela realmente conhece sobre ele.

Se o negócio já tem sua persona e jornada de compra mapeadas, o início dos trabalhos com Growth Driven Design ocorrerá de forma mais fluída e rápida, uma vez que já se tem dados que podem servir para formular uma hipótese inicial de como a primeira versão do site deve ser.

Caso contrário, se essas questões não foram pensadas pelo negócio ou a empresa está desenvolvendo seu primeiro website, a recomendação é lançar a versão inicial da página com o mínimo de recursos possíveis, uma vez que as premissas de construção serão em sua totalidade um “chute”.

Resumindo, quanto menos informação se tem sobre a persona, mais rápido deve ser o lançamento e mais simples deve ser o site base (primeira versão).

Excesso de detalhamento no site base

A metodologia Growth Driven Design tem como característica principal o aprimoramento do projeto com base nos aprendizados gerados por ele.

Desse modo, como dissemos acima, quanto menos informações concretas tivermos para tomada decisão, menos trabalho devemos realizar inicialmente.

Mesmo sabendo dessa premissa, muitas empresas que optam pelo GDD, tendem a ter dificuldade de desapegar do modelo tradicional de web design, e buscar algo próximo de ótimo desde o lançamento do site base.

Esse é um grande problema, pois muito tempo pode ser consumido para criar um site que é esteticamente lindo, porém, pouco funcional no quesito gerar negócios, acarretando um grande volume de retrabalho para correções quando os primeiros dados de interação dos usuários começarem a surgir.

Outro detalhe que vale ser destacado é: Quanto mais retrabalho, maior o custo!

Falta de critérios para definição da Lista de Desejos (Wish List)

No Growth Driven Design, nas etapas de planejamento, a equipe envolvida que geralmente é composta por membros da agência e da empresa contratante, criam uma lista de características a serem implementadas no website. Essa lista é conhecida como “Lista de Desejos” (Wish List).

A Wish List é o documento que dirá quais elementos e funcionalidades serão implementados na página. Portanto, ela deve ser concisa de modo que seja possível implementá-la e lançar o site base em aproximadamente 30 dias.

Porém, ao criarem suas Listas de Desejos, muitas empresas tendem a divagar, acrescentando inúmeros elementos que poderiam ser dispensáveis no estágio de desenvolvimento inicial.

Nesses casos vale a regra do 80/20, ou seja, dentre todos os itens da lista é recomendado optar para o lançamento pelos 20% das ações que tendem a gerar 80% dos resultados.

Uma vez identificado quais itens compõem esses 20% é preciso realizar uma nova filtragem. O intuito é selecionar o que é realmente relevante no momento.

Para ajudar nessa seleção, existem algumas perguntas que devem ser feitas sobre cada um dos itens, como por exemplo:

  • O website “deve ter” ou “seria bom” que tivesse esse elemento?
  • No momento atual, essa característica “é absolutamente necessária” ou poderia ser implementada daqui a 1 ou 2 meses?

Somente os itens que recebem como resposta “deve ter” e “é absolutamente necessário” devem avançar para o estágio de desenvolvimento.

Os elementos não selecionados, voltam a fazer parte da Lista de Desejos e serão analisados novamente durante o próximo ciclo de planejamento.

O objetivo deste processo de filtragem é realmente restringir o foco e reduzir a lista de tarefas para os principais itens de ação, para assim, otimizar o lançamento do website sem perda de performance na geração de negócios.

É importante lembrar que o conceito principal do Growth Driven Design é desenvolver sites rapidamente e com lançamento ágil, porém, produzindo os melhores resultados com baixo custo.

Conclusão

É normal que empresas pouco familiarizadas com novos processos de web design, durante a mudança para metodologias como o Growth Driven Design tenham dificuldade de desapegar dos padrões tradicionais de desenvolvimento web.

Porém, para que os resultados propostos pelo GDD sejam alcançados é preciso que a metodologia seja seguida.

Websites que cumprem seus objetivos são concebidos com base em muita pesquisa, planejamento e execução adequada.

Somente assim, ele se transformará em uma poderosa máquina de vendas que nunca para de trabalhar.

Projetos de Growth Driven Design devem ser capazes de aumentar a percepção de valor sobre os produtos e serviços de uma marca, além de guiar seus potenciais consumidores por toda sua jornada de compra, até que de fato se tornem clientes.

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